Sinópse: Na monumetal obra de Edward Gibbon (1737-1794) "The Decline and Fall of the Roman Empire" encontrei um trecho muito interessante, o qual gostaria de transcrevê-lo aqui. No capítulo no qual Gibbon a descreve as crueldades, loucuras e o assssínio do tirano Cômodus, filho de Marco Aurélio, está uma bela passagem sobre a natureza humana e as regras as quais criadas pelos próprios homens submetem-nos à mais terrível de todas as paixões, o desejo de poder...
"A maior parte dos crimes que perturbam a paz interna da sociedade é produzida por coerções impostas aos apetites da humanidade pelas necessárias mas desiguais leis da propriedade, que confinam a uns poucos a posse dos objetos cobiçados por muitos. De todas as nossas paixões e apetites, o amor ao poder é o de natureza mais imperiosa e insociável, pois a soberba de um homem exige a submissão da multidão. No tumulto da discórdia civil, as leis da sociedade perdem a força e o lugar delas raramente é preenchido pelas leis da humanidade. O ardor da disputa, a arrogância da vitória, o desespero do êxito, a lembrança de injúrias passadas e o temor de perigos vindouros, tudo contribui para inflamar o espírito e calar a voz da piedade. Por tais motivos, quase todas as páginas da História estão manchadas de sangue civil;(...)"
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Referências Bibliográficas
GIBBON, Edward. Declínio e queda do Império Romano. Trad. José Paulo Paes. Ed. abreviada. São Paulo: Companhia das Letras, 2005 - p. 111.
"A maior parte dos crimes que perturbam a paz interna da sociedade é produzida por coerções impostas aos apetites da humanidade pelas necessárias mas desiguais leis da propriedade, que confinam a uns poucos a posse dos objetos cobiçados por muitos. De todas as nossas paixões e apetites, o amor ao poder é o de natureza mais imperiosa e insociável, pois a soberba de um homem exige a submissão da multidão. No tumulto da discórdia civil, as leis da sociedade perdem a força e o lugar delas raramente é preenchido pelas leis da humanidade. O ardor da disputa, a arrogância da vitória, o desespero do êxito, a lembrança de injúrias passadas e o temor de perigos vindouros, tudo contribui para inflamar o espírito e calar a voz da piedade. Por tais motivos, quase todas as páginas da História estão manchadas de sangue civil;(...)"
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Referências Bibliográficas
GIBBON, Edward. Declínio e queda do Império Romano. Trad. José Paulo Paes. Ed. abreviada. São Paulo: Companhia das Letras, 2005 - p. 111.
Thanks in support of sharing such a good opinion, article is pleasant, thats why i
ResponderExcluirhave read it completely
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