segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A competitividade e os gastos governamentais

O Prof. Dr. Krugman apresenta com clareza as aspirações e o espírito que move os capitalistas no mundo, incluindo nos Estados Unidos, símbolo deste famigerado sistema. Acredito que a retirada da regulamentação, em qualquer economia, seja prejudicial. É público e notório que a economia não se submete a leis naturais e racionais, porém, seja movida pelo egoísmo humano, que de racional e linear não tem nada.

Não desprezo, contudo, as melhorias que usufruímos do capitalismo. Elas são muitas e trouxeram sensíveis avanços no padrão de vida do homens modernos. Por outro lado, penso que existam alternativas mais salutares aos homens e ao planeta.

Enfim, sustentar uma continuidade na regulamentação econômica e um fluxo maior nos gastos públicos em um país como os Estados Unidos, onde a alma capitalista e o individualismo estão debaixo da pele, desde suas origens, é bastante desafiador. Talvez, fosse mais fácil elaborar um plano de invasão a algum país Árabe ou arquitetar estratagemas anti-terroristas.

Para ler o artigo do Prof. Dr. Krugman, publicado pela Folha de S. Paulo em vinte e quatro de janeiro de 2011, siga o link: O mito da competitividade.
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(*) Pequena introdução baseada no texto do autor:
Paul Krugman, 57 anos, é prêmio Nobel de Economia (2008), colunista do "The New York Times" e professor na Universidade Princeton (EUA). Um dos mais renomados economistas da atualidade, é autor ou editor de 20 livros e tem mais de 200 artigos publicados em jornais especializados.

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