Por Joandre Oliveira Melo
Cravado no alto da serra,A alterosa estátua do Nazareno. Braços abertos sobre a cidade,
Parece querer
abraçar nossa terra.
Busca tanger com as pontas
dos dedos cada extremidade.
Em relevo o coração salta no peito.
Quis o corpo branco
pela cal,
Tingindo-o como o
mais alvo algodoal.
Concreção da fé de
um povo: devoção e respeito.
É homem, é Deus, é o filho de Maria.
Teu vulto ergue-se
por sobre as cabeças dos Pará-Minenses; silenciosamente,
Pousa teu olhar pela
outrora pradaria,
Que agora é berço do
progresso de nossa gente.
Brava gente, por estas bandas, labora com afinco.
Muitos outros filhos
teus aguardam o volver de teu olhar, além dos arrabaldes da nossa cidade.
Suplicamos, pois, ó
Cristo justo, não desvia do Pará o teu olhar cheio de bondade.
Também não esqueça
os pobres citadinos, artesãos de tão belo obelisco.
Mova teus olhos divinos,
Aos homens, mulheres
e crianças que essa terra gerou.
E, Tu, no alto do
morro, a cada um abençoou.
Parabéns, meu amor! Sempre nos surpreendendo com suas belas poesias. Bjs
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