sábado, 24 de agosto de 2013

Poema: O Cristo e a fé

O Cristo e a fé

Por Joandre Oliveira Melo

Cravado no alto da serra,A alterosa estátua do Nazareno. Braços abertos sobre a cidade,
Parece querer abraçar nossa terra.
Busca tanger com as pontas dos dedos cada extremidade.

Em relevo o coração salta no peito.
Quis o corpo branco pela cal,
Tingindo-o como o mais alvo algodoal.
Concreção da fé de um povo: devoção e respeito.

É homem, é Deus, é o filho de Maria.
Teu vulto ergue-se por sobre as cabeças dos Pará-Minenses; silenciosamente,
Pousa teu olhar pela outrora pradaria,
Que agora é berço do progresso de nossa gente.

Brava gente, por estas bandas, labora com afinco.
Muitos outros filhos teus aguardam o volver de teu olhar, além dos arrabaldes da nossa cidade.
Suplicamos, pois, ó Cristo justo, não desvia do Pará o teu olhar cheio de bondade.
Também não esqueça os pobres citadinos, artesãos de tão belo obelisco.

Mova teus olhos divinos,
Aos homens, mulheres e crianças que essa terra gerou.
E, Tu, no alto do morro, a cada um abençoou.

Um comentário:

Agradeço pelo seu comentário.