sexta-feira, 19 de março de 2010

Pensamento inacabado, porque morri ...

Dois momentos nos separam da vida; o nascer, pelo qual devemos passar sozinhos. Neste momento, ainda não possuímos a consciência da existência. Talvez, seja necessário assim; pois, pode ser mais doloroso o nascer do que o morrer ...

Morrer?!? Ah, morrer é algo que também temos que passar sozinhos, silenciosamente, é a hora do contato mais íntimo com nossa natureza. É quando experimentamos os limites da existência, desfazendo-nos de nossa soberba para vislumbrarmos o que realmente somos; o nada. Apenas um pontinho, tão minúsculo quanto imperceptível, carregado de doenças ...

Acrescentem algo, por que morri ...


STANZA XXXII
Death can our equal rights insure,
Death takes all measures just and pure,
Death's scales in honesty excel,
Death can avenge each wrong obscure,
Death gives the proud up to manure,
Death may a king in war repel.
Death seals decrees and laws full well,
Death usary and and gain may quell;
Death hardens up the epicure,
Death in the beets and peas may dwell
By just a bitt of seasoning fell
In cloisters fearing lust and lure.
(Hélinand de Froidmont's Les vers de la mort*)

Joandre Oliveira Melo
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(*) Texto do Frade Hélinand de Froidmont e imagem Disponíveis em: http://pre-gebelin.blogspot.com/2009/02/helinands-les-vers-de-la-mort.html#comment-form, 19/03/2010, 23:29.

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