quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Devaneios IV - Porque gosto de não saber ....

Supostamente Sócrates dizia, em público, que nada sabia, por isto era tão sábio. Quando compreendo que nada sei estarei sempre pronto para aprender; sem arrogância, sem ter aquela “velha opinião formada sobre tudo”.

O belo do saber é a voracidade com que apreende e analisa ontologicamente tudo o que o cerca. A tentativa de abstrair do concreto a essência do ser subjetivo e sentir a impotência do intelecto diante de tal tarefa. Isto é saber que nada sabe. Enquanto você souber que nada sabe você será sábio.

É como o exemplo que citei hoje; eu fui colocado cuidadosamente dentro de uma caixa de sapatos, entrementes, eu dormia um sono dogmático. Ao acordar deparei-me com o interior da caixa e, lá, eu fiz o meu lar. Em seguida eu descobri que morava dentro de uma caixa de sapatos, assim começou minha tortura, pois, eu nunca deixo de pensar: O que há fora da caixa de sapatos?...

Por hoje chega de devaneios....

Joandre Oliveira Melo

Um comentário:

  1. Às vezes e bom devanear, não é Joandre?
    Mais uma vez, o tema de um post do seu blog antecipa o tema de um texto meu para o GRNews. Num texto que está pronto há semanas, devaneiei mto. Em outra ótica, não filosófica como a sua. Legal isso, né?
    Um abraço!

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