É!
muitas vezes é assim;
Agimos
por impulso,
Aportamos
nosso alento
No
primeiro porto que encontramos.
Mas,
logo um vazio acomete nossa alma,
Um
vazio inexpugnável, inextricável.
Às
vezes aportamos em um porto seguro, porém na hora errada;
Outras
vezes, aportamos na hora certa, porém, em um porto não muito seguro.
Intangível,
o vazio da existência continua lá; nem aporta, nem lança-se ao mar...
O
mundo nos oferece muito, hoje; tudo em vão.
Porque
precisamos de muito pouco;
A não
ser, talvez, uma vida bem vivida: Cada um sabe da sua!
Uma
vida para vivermos como quisermos,
Um
amor para trazer-nos a paz, o ânimo, a vontade para acordar todas as manhãs
E sonhar
com um novo dia.
Nada
do que o mundo possa oferecer-nos preencherá o vazio da existência;
Para
nos resgatar, temos o outro. Que seja aquele que faça nosso coração bater
disparado,
Nossas
pernas tremerem de emoção,
O estômago
embrulhar;
E,
quando o tocarmos então! É como se vibrássemos uníssono.
E o
resto do mundo e tudo que ele oferece não nos interessam mais!
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