No tempo das Flechas

No Tempo das flechas

Tradução livre: Joandre Oliveira Melo

Alguns pedaços antigos de armas podem iluminar sobre a evolução do homem moderno. Fragmentos de pedras coloridas medindo aproximadamente 30 milímetros a 3 centímetros poderão fornecer uma nova luz sobre a evolução da psique humana. Eles foram descobertos em Pinnacle Point, na costa sudoeste da África do Sul por Kyle Brown da Universidade de Cape Town e Curtis Marean da Universidade do Estado de Arizona. Estima-se que os artefatos tenham cerca de 71.000 anos de idade.

Estes fragmentos conhecidos como Micrólitos. São produzidas por aquecimento de um granulado adequado de rocha em fogo e em seguida batendo-o para descamar os pedaços de sua superfície. Os pesquisadores acreditam que foram usados principalmente como pontas de flechas – muito usados na Escandinávia mais recentemente a cerca de 9.000 anos atrás.

Há 40.000 anos Micrólitos eram comuns. Antes desta descoberta, apenas um exemplar de 60.000 anos foi encontrado. Este fato tem sido utilizado para sustenta a teoria de que a psique humana evoluiu separada e mais recentemente do que a fisiologia do Homo sapiens.

Tanto a evidência fóssil e análise de DNA usando relógios moleculares (estimativas das taxas de mutação históricos) concordam que o Homo sapiens evoluiu a cerca 150.000 a 200.000 anos. Contudo, somente nos últimos 50.000 a 60.000 anos evoluiria sua psique. Outros acreditam que a mente humana levou mais tempo para evoluir trazendo consigo, como consequência, o florescimento da humanidade. As evidências para este debate é o conjunto de artefatos que antecedem 60.000 anos de idade, momento no qual acredita-se que houve a uma nova diáspora africana com a fixação do Homo sapiens em outras partes do mundo.

A descoberta destes Micrólitos, pelo Dr. Brown e Dr. Marean relatados na revista Nature, mostra que há 71.000 anos os hominídeos eram capazes de produzir tais artefatos. Estes resultados sugerem, nesta época, a existência de armas sofisticadas como arcos e flechas e fortalecem a hipótese de que os Homo sapiens daquela época (71.000 anos atrás) não eram muito diferentes dos atuais. As suas invenções eram mais simples, por que havia menos pessoas e suas invenções precisavam se acumular no correr dos séculos, mas, ao que parece, eles não eram menos inteligentes do que os Homo sapiens atuais.

A existência destes Micrólitos antigos podem também trazer um argumentos sobre o por quê a psicologia humana é diferente das outras espécies. Um ponto de vista sobre esta diferença é o altruísmo, ou seja, as pessoas ocasionalmente conduzem sua vida para o bem de outras.

Tal autoflagelação envolvem uma hipótese controversa de alguns biologistas evolucionários, é mais frequentemente visto em guerras. A invenção de arcos e flechas como armas bélicas tornou possível o aniquilamento de humanos de outros grupos. Naquelas circunstâncias, heroicas a autoflagelação teria sentido se preservar os familiares na esperança, que os genes individuais pudessem continuar sendo passados e sobrevivendo em membros da família. Este impulso ainda é sentido hoje, embora os companheiros de armas não sejam de mesmo sangue. Mas o DNA do grupo tem de continuar preservado.

Os achados ainda são incipientes para provar tais teorias, no entanto, cada achado soma-se para clarear cada descoberta guiando-nos para mais próximos do que realmente aconteceu.

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Referências :

Dados disponíveis no site The Economist em: http://www.economist.com/news/science-and-technology/21565921-some-pieces-ancient-weapons-may-illuminate-modern-mans-evolution-times-arrows, 15.12.2012 01:00.