Um destes site britânicos divulgou a visita sua Majestade e do príncipe Philip ao Banco da Inglaterra, mais especificamente às prateleiras carregadas de barras de ouro.
Eu fico aqui pensando! Quanto sangue foram amálgama deste ouro? Quanto deste ouro saiu do Brasil rumo a Portugal e de lá para os cofres britânicos?
Mas, o site britânico limita-se em relatar a elegância e pompa de sua majestade.
Símbolo do bulionismo, sistema mercantilista praticado no século XVIII e metal que acompanhou a acumulação primitiva do capital britânico, é a coisa mais bela que Sua Majestade pode vislumbrar, vendo seu Produto Interno Bruto decrescer e a falência do sistema que todo este ouro ajudou a criar.
Enquanto não pensarmos que o sistema é feito por pessoas e não por prateleira repletas do vil metal, não poderemos viver o florescimento de uma nova era. Aquarius, já passou, se não passou, não legou-nos tudo o que prometia.
A esperança agora vem no devir. Na habilidade de equacionarmos capital, trabalho e poupança.
Já não acredito mais, mas tomara que os ortodoxos que ainda respiram estejam certos e que um dia o bolo seja tão grande que não precisemos brigar por ele...
PORÉM O TEMPO URGE, QUANTAS GERAÇÕES SERÃO CONSUMIDAS POR ESTAS FAMIGERADAS ENGRENAGENS?....
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(*)Imagem disponível em: http://theladyinwaiting.org/2012/12/13/h-m-visits-the-bank-of-england/, 14.12.2012 00:11h
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