Hoje, enquanto observava
com tristeza o movimento incansável das águas poluídas de um córrego próximo
onde trabalho,
Fui surpreendido pelo voo
frenético de uma borboleta adornada por cores primaveris.
Não pude tirar os olhos
daquele singelo ser, enquanto comparava suas cores vibrantes com a tonalidade
parda das águas poluídas do pequeno córrego,
sobre o qual a jovial
borboleta pairava silenciosamente ao mover alígero de suas asas;
seus rasantes, serpenteios
e rodopios alegravam aquele cenário dantesco emprestando-lhe além de uma beleza
um aroma suave.
Imaginei
que, talvez, encerrado, naquele pequeno ser alado estivesse a alma de Beatriz,
cantada por Dante, em todo seu esplendor e beleza que dissolveria o coração do
mais rude dos homens..._______________
(*) Imagem disponível em:
Ola Joandre,lindo teu texto poético.Gostei muito.Abs.
ResponderExcluirComo consegue ver tudo isso em uma cena tão simples? Coisas de poeta, né, Joandre!
ResponderExcluirAbraço!
Tudo depende do olhar e da estranha e poética sensibilidade do poeta.Parabéns! Descrevestes lindamente sobre um córrego poluído e a exuberância de uma linda borboleta.Amei teu texto!
ResponderExcluirPara você muita luz e flores para adornar tua alma.Bjs Eloah