Este texto não tem a pretensão de criar qualquer constrangimento a quem quer que seja ou criticar nem divulgar qualquer opção ideológica, de credo ou religiosa. Caso assim seja entendida, peço perdão, terá sido minha total culpa por não ser hábil o bastante com minha pena. Aqui, simplesmente deito sobre o papel uma ideia, a posição de um agnóstico diante do mundo. E por dividir com o ateu algumas de suas angústias, sinto-me habilitado a escrever sobre o espinhoso assunto.
Penso que, todo homem tem direito de pensar o que quiser, falar o quiser, ser o que ele quiser ou pensa que é ou, ainda, o que aprendeu a ser; todavia, cada um deve desenvolver dentro de si a habilidade de acolher com sabedoria o outro como ele optar ser.
Há alguns dias eu li pela internet a publicação de um trabalho que tinha como o objeto de pesquisa a genialidade do ateu. Os trabalhos do nobre pesquisador, prof. Dr. Richard Lynn creditam um maior quoeficiente de inteligência aos ateus.
Decerto, a pesquisa do preclaro estudioso guiar-nos-á a uma conclusão concisa e coerente de que a limitação moral imposta pelos dogmas e ideologias religiosas são danosas ao espírito empreendedor do homem em busca de seu aperfeiçoamento e do conhecimento da dinâmica do mundo natural. Alguns, por certo, usariam esta liberdade para a contemplação e o conhecimento, por outro lado, outros, propelidos pelo sistema capitalista lançar-se-iam a "conhecer para dominar".
É bem provável que os ateus ou, ainda, aqueles próximos ao ateísmo como os agnósticos, os céticos e os existencialistas, estejam mais predispostos a vislumbrar horizonte longínquos, além da distância que um asceta poderia não querer vislumbrar. É bem possível que seja verdade esta afirmação, contudo, pagar o preço por esta "transgressão" pode ser algo devastador.
O ateu ou, pelo menos, aquele que se preze de ter tão pouco e de ser quase nada, vive sua carnificina diária. Como um paquiderme recôndito que aguarda seu fim. Não é um niilista, ou, talvez, até pode ser um. Enfim, é certo que vive sob o estigma da indiferença; não quer, o ateu, ver mais ninguém a seguir suas pegadas, ele quer apenas ser deixado em paz. Nenhum ateu que se preze se vangloriará dos resultados desta pesquisa, ou julgar-se-á acima de quem quer que seja.
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Referências:
Você pode obter informações sobre Richard Lynn em: http://www.rlynn.co.uk/ 02.02.2012 23:20h
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